Como criar a minha marca

megatic
6 de mayo, 2022
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Como posso criar a minha marca?

Estás preparado para ser empreendedor e criar uma marca intemporal e reconhecida mundialmente? Então, mete mãos à obra e começa a longa jornada até conseguires alcançar o êxito e reconhecimento junto do público consumidor. Para já, há que percorrer todas as etapas imprescindíveis à criação de marcas, incluindo o registo no INPI.

Primeiro deves saber o que é uma marca.

Genericamente, uma marca é um nome, um sinal, termo, design, símbolo ou outra característica que identifica os produtos ou serviços de uma empresa ou entidade, destacando-a da concorrência.

Quais os principais tipos de composição de uma marca?

Nominativa: composta por palavras (incluindo nomes de pessoas, letras ou números).

Figurativa: composta por desenhos, imagens ou figuras.

Mista: composta por palavras (incluindo nomes de pessoas, letras ou números) e por desenhos, imagens ou figuras.

Sonora: composta por sons, desde que graficamente representáveis.

Tridimensional: composta pela forma do produto ou da sua embalagem.

Slogan: composta por uma frase publicitária, mesmo que a frase já esteja protegida por direitos de autor.

Etapas para criar uma marca

1ª Mercado

Para já esquece o nome, logótipo, slogan… a primeira etapa no processo de criação de marcas é entender o funcionamento do mercado para poderes definir a posição da tua marca:

Identifica os teus principais concorrentes.
Faz uma análise à concorrência, avaliando a forma como ela comunica com os consumidores, online e offline: de redes sociais a lojas físicas!
Identifica os teus potenciais clientes.
Verifica quais são os “problemas”, desejos e necessidades dos teus potenciais clientes e que tipo de linguagem e forma de comunicação usam para expressar esses interesses/sentimentos.

2ª Posicionamento

A segunda etapa deste processo de criação de marcas diz respeito ao posicionamento, ou seja, à forma como queres que a tua marca seja reconhecida pelos clientes. E nesse sentido deves ter resposta para as seguintes perguntas:

A quem é que o teu produto/serviço se destina?
Quem são as buyer personas da tua marca?
Que problema é que o teu produto/serviço resolve?
Que “dor” do teu potencial cliente consegues tratar ou que prazer consegue satisfazer?
Qual o teu diferencial perante a concorrência?
O teu produto/serviço tem mais qualidade? É mais barato? Mais rápido? Mais saboroso? Mais bonito?

Juntando as respostas a estas questões, consegues definir o posicionamento da tua marca!

3ª Nome

Pode parecer a tarefa mais tarefa simples, mas a escolher o nome exige tempo, dedicação, comparação de termos e, claro, criatividade!

A seguir deixamos uma lista para com algumas dicas e sugestões para criares o teu nome.

Algumas regras para escolher o nome da tua empresa
Escolhe um nome que os consumidores memorizem e soletrem facilmente.
Verificar, através de uma pesquisa na Internet, se o nome não tem uma conotação negativa noutro idioma.
Pensa se o nome é facilmente adaptado ao logótipo, domínio, registo da marca, estratégias de marketing, etc.
Confirma se o nome é difícil de imitar e difícil de confundir com outras marcas existentes no mercado.
Se pretendes expandir as linhas de produtos/serviços no futuro, verifica se o nome é generalista ou se, pelo contrário, está ligado a um único produto ou serviço específico.
Algumas sugestões úteis para escolheres o nome da tua empresa
Inventa uma palavra. Exemplo: Coca-Cola, Sony, Adidas, Nike, etc.
Cria uma associação para uma palavra. Exemplo: Apple para tecnologia.
Baseie-te em nomes de pessoas associadas ao produto/serviço. Exemplo: Levi’s (Levi Strauss) ou Opel (Adam Opel).
Faz uma descrição literal. Exemplo: Banco de Portugal ou TAP, Transportes Aéreos Portugueses.
Usa comparações ou metáforas. Exemplo: Lamborghini (automóveis velozes e fortes).
Combina duas palavras. Exemplo: Facebook (Face + Book)

4ª Cores

É hora de passar à representação visual da tua marca e dar uma atenção especial às cores que, de acordo com a psicologia das cores, conseguem transmitir sentimentos e estados de espírito, ainda que a nível do subconsciente. Repara que, mais do que definir a aparência da marca, as cores transmitem uma mensagem. E segundo alguns estudos de marketing, na maior parte das vezes, a primeira impressão que os clientes têm sobre um produto/serviço é baseada nelas. Por exemplo, muito vermelho pode despoletar sentimentos como amor, luxúria ou raiva e tons de azul, acalmarem. A par, use do seu bom senso e bom gosto para escolher as cores. O ideal é escolher, durante o processo de criação de marcas, dois a quatro tons e ter em conta as cores que melhor chamam a atenção:

vermelho (induz à ação)
azul (promove a produtividade e sucesso)
branco (gera harmonia)
verde (ajuda a relaxar)
rosa (remete ao romantismo)
cor-de-laranja (estimula o movimento)

5ª Fontes

Já pensas-te nas cores? Ótimo, porque a próxima etapa do processo de criação de marcas prende-se com a escolha das fontes de letras que, se possível, devem combinar com as cores, a nível de legibilidade e mensagem visual. O ideal é não selecionares mais do que uma ou duas fontes diferentes, para não criar confusão nos consumidores. De resto, existem inúmeros tipos de fontes gratuitas para utilização comercial por onde escolher. Escolhe aquela que pensas que é melhor para o nome da tua marca.

6ª Slogan

O slogan – aquela frase de fácil memorização que resume as características de um produto/serviço – é fundamental para atrair e cativar clientes. Por isso, o processo de criação de marcas engloba uma escrita enorme de frases que criem impacto em poucas palavras até que chegue à fórmula mágica para a sua empresa. E, tenha em conta que também aqui existem várias estratégias para escrever um bom slogan.
Entre elas:

Afirmar o seu valor.
Criar metáforas.
Estimular os consumidores à ação.
Dar ênfase aos clientes.
Usar rimas.
Fazer com que o público-alvo se identifique com a sua marca.

7ª Logótipo

Costuma-se dizer que o logótipo é a cara da sua empresa porque é a peça de design que a identifica ou representa. Por isso deve ser constituído por um desenho que seja fácil de percecionar e imediatamente reconhecido. E não só! O desenho deve ser visível e percetível em vários tamanhos e em todos os meios: site, redes sociais, mupies, outdoors, catálogos, flyers, etc. Hoje em dia o ideal é escolher um logótipo com um desenho único adequado a canais digitais ou de produção gráfica sem perder definição, seja um desenho abstrato, mascote que represente a empresa, emblema, iniciais, ícones, etc. O importante é que o logótipo se adeque à tua marca!

Estás pronto para lançar a tua marca?

Ainda não sabes muito bem como começar ou com funcionam as questões burocráticas.

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